O primo do goleiro Bruno, Jorge Luiz Rosa, 19 anos, considerado testemunha-chave no caso Eliza Samúdio, afirmou que o filho do goleiro com a ex-amante, Bruninho, também deveria ser morto. A declaração foi feita em entrevista ao “Fantástico”, (TV Globo) na noite deste domingo.
"Pelo Macarrão, a criança tinha morrido também. Só não mandou matar a criança também porque o cara que executou a mãe da criança não quis fazer nada com a criança. Falou que, com a criança, não. Não quis matar a criança", disse Rosa, que era menor de idade à época do crime, em junho de 2010, e cumpriu dois anos e dois meses de medida socioeducativa por participação no crime.
Durante a entrevista, o primo do goleiro deu informações contraditárias. Inicialmente, ele afirmou que Bruno não sabia que Eliza morreria. Depois, disse que o jogador teria sido "muito ingênuo" se não soubesse das intenções de Macarrão. "Não tinha como não desconfiar. Com o Macarrão, do jeito que gostava tanto dele, fazia qualquer coisa por ele, não desconfiar daquilo ali? Não mandou matar, mas...”. Rosa já cumpriu dois anos e dois meses de medida socioeducativa por participação no crime.
Ele disse ainda que recebeu uma proposta de Macarrão para matar a atual mulher de Bruno. Segundo o primo de Bruno, Eliza Samudio não era mantida em cárcere privado, mas Macarrão a vigiava. "O Macarrão passava perto dela já xingava, tratava ela mal. O cara nem água direito queria deixar a mulher beber, nem nada."
Na época em que o desaparecimento de Eliza veio à tona, foi Rosa quem deu detalhes da suposta execução da ex-amante do goleiro por Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Na ocasião, ele também mudou a versão de suas declarações e chegou a pedir desculpas a Bola.
O julgamento de Bruno, acusado pelo desaparecimento de Eliza Samúdio, está marcado para o próximo dia 4, no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele pode ser condenado a 41 anos de cadeia. A ex-mulher do goleiro, Dayanne do Carmo Souza, acusada de envolvimento no sequestro e cárcere privado de Bruninho, também estará no banco dos réus. Acusação e defesa querem que Jorge Luiz Rosa preste depoimento nesse júri.
Macarrão foi condenado em novembro do ano passado pelo crime, ao passo que Bola será julgado em abril.
Leia também:
Previsto para março, júri de Sombra trava
Assalto a joalheria provoca pânico no Shopping Plaza Sul
Torcedor corintiano confessa ter disparado sinalizador
Deixe seu comentário. Ir para a pagina inicial
veja também :
0 comentários:
Postar um comentário