Dois cães da raça labrador provaram na última semana que histórias de fidelidade inabalável aos donos não são exclusividades do cinema. Durante uma semana o casal Max e Lua esperou às margens de uma lagoa em Araçatuba (SP) o retorno do dono. Mas o vigilante Luís Almeida, 46 anos, não voltaria. O local no qual os animais aguardavam foi também palco do afogamento que resultou na morte do dono.
Luís morreu em 17 de fevereiro na lagoa próxima ao sítio que sua família possui na cidade. Já no dia seguinte Max, de dois anos, e Lua, de sete meses, passaram a frequentar o local na esperança de reencontrar os donos. Segundo relatos de moradores da região os dois corriam, latiam, deitavam e olhavam para a lagoa. Repetiram o processo por nada menos do que uma semana.
A ausência do dono começou a fazer mal aos cães, que passaram a se alimentar mal e aparentavam cansaço e preocupavam os donos. Mesmo assim só deixaram de frequentar a lagoa quando foram retirados e levados para uma casa na região. Agora os cães comem direito e apresentam melhora, apesar de não se mostrarem felizes.
Amigos e familiares afirmam que Luís era extremamente carinhoso com todos os bichos da região e que, por isso, os cães tinham tanto carinho por ele.
Sem muita afinidade com a natação, o vigilante não costumava frequentar a lagoa que resolveu atravessar a nado com dois amigos. Completou a ida, mas afundou no meio da volta. Os Bombeiros ainda tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu.
As informações são da versão online da Folha de S.Paulo.
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