Marcos Chagas Repórter da Agência Brasil
Entre dezembro de 2012 e março deste ano ele visitou o Haiti e conversou com diversas autoridades sobre a ação de coiotes (agenciadores de imigrantes ilegais) que aliciam no país pessoas para imigrar ilegalmente para o Brasil.
“As autoridades [haitianas] não se manifestam como se [isso] não fosse culpa deles”, disse Axenat.
Assim que os imigrantes começaram a entrar no Brasil, em 2011, pelos municípios acrianos de Assis Brasil e Brasileia, Onac Axenat disse que ajudava o governo do estado e seus conterrâneos na assistência a essas pessoas.
O problema, acrescentou, é que a imigração não parou mais e todos os dias entram dezenas de haitianos pela fronteira brasileira com o Peru e a Bolívia.
Para ele, os aliciadores haitianos se aproveitam das dificuldades enfrentadas pelos cidadãos mais carentes, maioria da população. “Tem muita gente sem documento, sem nada. Como vão ficar essas pessoas? O país está morto”, relatou o pároco.
“Alguns [dos imigrantes] venderam tudo no Haiti. A promessa era que receberiam salários no Brasil entre US$ 1 mil e US$ 2 mil”, disse na ocasião.
Edição: Tereza Barbosa
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