Jantar na residência oficial do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, foi bancado pelos cofres públicos. Líder peemedebista diz que o encontro foi um evento 'social'
Silvio Navarro e Gabriel Castro, de Brasília
Nota de jantar realizado na residência oficial da câmara dos deputados (Reprodução)
A presidência da Câmara dos Deputados desembolsou 28 400 reais para bancar um jantar de confraternização da bancada do PMDB, na noite desta terça-feira, na residência oficial do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
A nota de empenho emitida pela Câmara especifica que o jantar seria servido para oitenta pessoas - exatamente o número de integrantes da bancada do PMDB -, o que corresponde a 355 reais por cabeça. A nota, obtida pela ONG Contas Abertas, mostra que o dinheiro foi gasto a título de "Suprimentos de Fundos", rubrica destinada a despesas urgentes, quando não há tempo hábil para efetuar concorrências públicas.
A responsável pela despesa foi Bernadette Maria França Amaral Soares, funcionária da presidência da Câmara e administradora da residência oficial de Alves. O salário dela é de cerca de 30 000 reais mensais. O registro do pagamento exibe a seguinte justificativa: "Concessão de suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do presidente".
"Foi um jantar social de fim de semestre", disse o líder da bancada, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o evento partidário - que poderia, nesse caso, ter sido custeado pelo partido.
O cardápio incluiu camarão e queijo brie ao molho de caramelo, além de champanhe. Segundo relatos de deputados que foram ao jantar, na confraternização de fim de semestre foram discutidos temas políticos, como a reforma política e a proposta do partido de redução no número de ministérios.
A assessoria do presidente da Câmara informou que ele dispõe de cozinheiros na residência oficial, mas que, em eventos maiores, a administração do local recorre ao serviço de terceiros. Ainda segundo a presidência da Casa, os 28 400 reais foram pagos a Bernadette como adiantamento para a funcionária bancar as despesas com o jantar.
A nota de empenho emitida pela Câmara especifica que o jantar seria servido para oitenta pessoas - exatamente o número de integrantes da bancada do PMDB -, o que corresponde a 355 reais por cabeça. A nota, obtida pela ONG Contas Abertas, mostra que o dinheiro foi gasto a título de "Suprimentos de Fundos", rubrica destinada a despesas urgentes, quando não há tempo hábil para efetuar concorrências públicas.
A responsável pela despesa foi Bernadette Maria França Amaral Soares, funcionária da presidência da Câmara e administradora da residência oficial de Alves. O salário dela é de cerca de 30 000 reais mensais. O registro do pagamento exibe a seguinte justificativa: "Concessão de suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do presidente".
"Foi um jantar social de fim de semestre", disse o líder da bancada, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o evento partidário - que poderia, nesse caso, ter sido custeado pelo partido.
O cardápio incluiu camarão e queijo brie ao molho de caramelo, além de champanhe. Segundo relatos de deputados que foram ao jantar, na confraternização de fim de semestre foram discutidos temas políticos, como a reforma política e a proposta do partido de redução no número de ministérios.
A assessoria do presidente da Câmara informou que ele dispõe de cozinheiros na residência oficial, mas que, em eventos maiores, a administração do local recorre ao serviço de terceiros. Ainda segundo a presidência da Casa, os 28 400 reais foram pagos a Bernadette como adiantamento para a funcionária bancar as despesas com o jantar.
A equipe do peemedebista disse ainda que o valor pago inclui decoração e o aluguel de mesas e cadeiras, e que fez uma cotação de preços antes de contratar a empresa que executou o serviço - cujo nome não foi divulgado. Segundo a assessoria, o jantar foi um evento para "avaliação" das atividades da bancada.
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