Um comunicado divulgado pelo Facebook na última sexta-feira (31) confirma uma situação que tem se espalhado pela rede social norte-americana: a indústria do “falso curtir”.
Na nota, a empresa afirma que vai reforçar a segurança contra os “curtir” que contrariam as regras de uso da rede social, como os que são obtidos por softwares maliciosos e de contas suspeitas. Com isso, menos 1% dos “curtir” do Facebook seriam excluídos, afirma a página.
Esses “curtir” misteriosos têm uma fonte. De acordo com Nelson Barbosa, especialista em segurança digital da Norton Antivirus, esses cliques falsos vêm da compra de “curtir”, negociada na própria internet, além da invasão das contas de usuários.
Pacote
A compra e venda dos “curtir” são realizadas por pacotes, em que o interessado paga um valor fixo por uma quantidade de cliques – os vendedores não explicam como fazem isso, mas uma possibilidade é a utilização de milhares de contas falsas.
A compra e venda dos “curtir” são realizadas por pacotes, em que o interessado paga um valor fixo por uma quantidade de cliques – os vendedores não explicam como fazem isso, mas uma possibilidade é a utilização de milhares de contas falsas.
“As contas são criadas com informações diferentes daquelas sobre quem está no comando do processo, para dificultar a localização”, diz Barbosa. O próprio Facebook afirma que existem 83 milhões de contas falsas na rede social – cerca de 8,7% do total.
O UOL Tecnologia encontrou cinco ofertas de pacotes de “curtir” no site americano de comércio eletrônico eBay. Os pacotes variam de mil “curtir” por US$ 15 (cerca de R$ 30) até 20 mil cliques por US$ 225 (cerca de R$ 550). Há também outra forma de gerar os cliques, em que o vendedor oferece um software – “capaz de gerar quantos curtir o dono quiser”, segundo a promessa -- por US$ 50 (cerca de R$ 100).
Flávio Carneiro
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
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