Por: Portal JH
Após denunciarem a precariedade das instalações do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) de Natal, os policiais civis e servidores do Instituto Técnico Científico do Rio Grande do Norte (Itep/RN) lotados no órgão irão trabalhar em uma sala dentro da Delegacia Geral, no bairro da Cidade da Esperança. Eles relatam que o prédio onde o Ciosp funciona hoje, dentro do Comando Geral da Polícia Militar, oferece risco de vida aos servidores, pois apresenta rachaduras e infiltrações que comprometem a estrutura do prédio.
Hoje à tarde, os servidores se reúnem com o delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, para decidirem qual o local exato em que eles ocuparão dentro da Degepol. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol/RN), Djair Oliveira, o fato foi decidido após entendimento com o secretário estadual de Segurança Pública (Sesed), Aldair da Rocha, que recebeu os servidores na manhã de hoje.
“Felizmente, o secretário entendeu a nossa reivindicação e os riscos que estamos correndo em continuar naquele prédio, cheio de rachaduras e infiltrações que colocam em perigo, com risco iminente de morte, os trabalhadores que estão lá. Agora, a nossa expectativa é que o delegado geral também seja solidário. Vamos nos reunir com ele mais tarde, para que ele indique o local em que vamos atuar”, explicou.
Atualmente, o Ciosp Natal conta com uma equipe de 60 servidores da Polícia Civil, Itep/RN e Polícia Militar, sendo que esta última continua no local. No entanto, conforme Djair, os trabalhadores reclamam constantemente das condições do prédio ocupado pelo órgão e que, diante disso, eles decidiram deixar de trabalhar no local e se apresentar à Degepol, até que seja tomada uma providência.
“Trata-se de um dos prédios mais antigos da estrutura da PM, que além das rachaduras, sofre hoje com vazamentos em todas as salas, com risco de descarga elétrica, além de ter tomadas e fiações expostas. O SINPOL observa que diante das chuvas recentes, a única providência que seria tomada pela cúpula da Segurança Pública era a colocação de uma lona, para evitar infiltrações”, explicou Djair.
Além disso, ele afirmou que existe uma estrutura concluída desde 2010 no prédio do antigo Instituto de Previdência dos Servidores do Rio Grande do Norte (Ipern), na Rua Jundiaí, que seria destinada ao Ciosp e que só falta a parte de cabeamento, uma despesa que seria inferior a R$ 100 mil.
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