Sergio Vidigal, que comandaria pente-fino nos convênios da pasta, firmou contrato com instituto alvo de investigação quando era prefeito no ES
Sergio Vidigal ex-prefeito de Serra (ES) e secretário do ministério do trabalho (Divulgação/PDT)
Após o número 2 do Ministério do Trabalho pedir demissão ao ser envolvido na Operação Esopo, da Polícia Federal (PF), mais um secretário da pasta deixou o cargo. O secretário de Políticas Públicas de Emprego, Sérgio Vidigal (PDT), pediu demissão na noite desta sexta-feira, segundo nota divulgada no site do ministério.
A demissão de Vidigal veio no mesmo dia em que o jornal O Globo informou que o ministro havia designado o secretário para comandar as investigações sobre as fraudes no ministério. Vidigal é ex-prefeito de Serra, no Espírito Santo. Segundo o jornal, durante sua gestão, a prefeitura do município fechou um convênio de 4,6 milhões de reais com o Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC).
Com sede em Minas Gerais, o instituto é apontado pela PF como o centro do esquema de desvio de dinheiro público. Trata-se de uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que funcionava de fachada para a realização de convênios com o Ministério do Trabalho. No entanto, os serviços eram superfaturados ou, em algumas vezes, nem chegavam a ser prestados.
Operação – A ação da PF desarticulou um esquema de desvio de dinheiro público do ministério por meio de convênios com organizações sem fins lucrativos com atuação em doze estado. Na terça-feira, o secretário-executivo Paulo Roberto Pinto, que ocupava o segundo posto na hierarquia do ministério, também deixou o cargo.
Deflagrada na última segunda-feira, a operação resultou na prisão de 22 pessoas e na apreensão de dinheiro, joias e até um helicóptero.
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